WESKATE360º
SKATE É COISA DE MENINA SIM
PIONEIRA
Patti McGee foi a primeira mulher a se tornar skatista profissional, quando tinha apenas 19 anos. Essa skatista norte americana nascida em 23 de agosto de 1945, como tantos outros, iniciou sua vida esportiva no surf, tendo migrado para o skate. Em 1965, aos 19 anos, Patti venceu o campeonato Nacional nos Estados Unidos mas como precisava “ganhar a vida”, aceitou o convite para viajar pela Hobie Skates - Vita Pak, sendo, assim, a primeira mulher a se tornar skatista profissional. A skatista viajou por todo país, demonstrando skates e aparecendo em programas de televisão, em uma turnê que durou um ano. Em 2010, Patti foi a primeira mulher a entrar para o “Skateboard Hall of Fame” da “International Association of Skateboard Companies” (IASC), um reconhecimento, mais do que merecido.
NO BRASIL
No Brasil, a cena feminina demorou um pouco mais para se formar, até que em 95, foi criado o primeiro campeonato feminino, chamado Check it Out Girls. Podemos destacar alguns nomes como Giuliana Ricomini, Patiane Freitas, Mônica Messias e outras na fundação e a criação em 2002 da ABSF (Associação Brasileira de Skate Feminino). Com esta associação foi possível exigir padrões mínimos de qualidades nos eventos, circuitos e campeonatos e também organizar ranking. Mais tarde veio o auxílio “ Bolsa Atleta” que ajudou muitas meninas a continuar competindo e ajudando a elevar o skate feminino. A Nº 1 do mundo no street é brasileira, Leticia Bufoni e hoje, uma das maiores representantes da cena é a paulista Karen Jonz.




Fonte: google imagens
A MAIOR INSPIRAÇÃO
Ela tem somente 20 anos, é a líder do ranking na categoria street do skate há três anos e já soma duas medalhas de ouro em X-Games, as Olimpíadas dos esportes radicais. Ela é paulista e é a número 1 do mundo. Seu nome é Leticia Bufoni e seu maior desejo é que cada vez mais meninas entrem no mundo do skate. Em entrevista ao site da Uol, Portal Vírgula, Leticia conta um pouco da sua importância dentro da cena do skate feminino “Eu sempre andava mais com os meninos, pois eu gostava de futebol e skate. Era difícil encontrar alguém que encarasse isso sem sofrer algum tipo de preconceito. Eram mais de 10 meninos no grupo e eu fui a única que levou o esporte adiante”, conta a skatista.
Leticia se coloca como a porta-voz do skate feminino para que cada vez mais mulheres se aventurem em cima do shape. Ela começou a andar de skate com apenas 14 anos e diz que nunca sonhou em ser skatista profissional, as coisas foram acontecendo naturalmente e seu talento foi sendo reconhecido. Sobre o skate feminino no brasil, Leticia afirma “Continuarei na batalha para ajudar transformar o skate feminino, divulgando que essa também é uma modalidade que pode e deve ser praticada por mulheres.”.
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Fonte: tumblr imagens
Mas, apesar da inserção da figura feminina no mundo do skate, ainda existem muitas barreiras a serem quebradas nesse esporte que esbanja preconceito e desigualdade de gênero. Fomos conversar com 3 campineiras para saber um pouco mais das dificuldades enfrentadas por essas meninas que são apaixonadas pelo skate! Se liga só!